segunda-feira, 8 de julho de 2013

Marcos no desenvolvimento e uma mãe ansiosa.

Sou dessas que abandona o blog e um dia volta do nada falando mais que a mulher do padre.

Mas é que hoje, além da ideia das fotos, eu li um texto que tem muuuuuuito a ver com o momento que a gente está passando e queria compartilhar e deixar aqui guardado para eu sempre tê-lo "a mão" e ler sempre.

Acontece que desde que eu comecei a ler blogs maternos eu sempre via as mães postando sobre marcos de desenvolvimento e a medida que eu ia lendo e percebendo que o Miguel não estava acompanhando aqueles marcos eu ia ficando encucada e cada vez mais ansiosa. Imagina isso durante quase dois anos? Todo mundo diz que cada criança tem um ritmo, que não pode comparar, mas isso é impossivel quando voce ve que seu filho não consegue fazer algumas coisas que crianças com a metade da idade dele já faz.

E eu não estou falando só em andar e falar. Pedir, dar tchau,  mandar beijo... e algumas outras coisas que já são "normais" para a idade dele.

Eu já até conversei com algumas pessoas sobre autismo. Li um pouco sobre o tema e tem algumas coisas que batem, outra não. Mas enfim, essa semana temos uma consulta com uma neuropediatra e finalmente eu espero tirar todas minhas dúvidas e se realmente ele tiver alguma dificuldade, eu ter  nas mãos ferramentas para ajuda-lo no que for preciso.

Mas voltando ao texto vou colar um trechinho aqui e recomendo a leitura completa dele neste link para todas as mamães e futuras mamães que acabam ficando ansiosas como eu.
Mas quem disse que precisamos competir, mostrar e exigir que nossos filhos estejam sempre na frente dos outros? O desenvolvimento humano não é um mercado de trabalho. Cada um tem seu tempo, e o que é normal para um, não é para o outro. O dente de um precisa nascer antes? Precisa saber andar com nove meses e falar com dez? Tirar a fralda com menos de um ano? Não, não precisa. O que precisa é de aceitação. É muito cruel fazer as crianças crescerem sentindo um enorme fracasso por não corresponderem às (múltiplas) expectativas dos pais.

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